O policial morto em Gravataí na frente da esposa


Esposa do policial morto em Gravataí atuava na mesma operação.

 

Rodrigo Wilsen da Silveira, 39 anos, escrivão e chefe de investigação da 2ª Delegacia de Polícia do município, estava a trabalho, tentando cumprir um mandado num condomínio de apartamentos na Travessa Herbert, na região central de Gravataí, quando um dos cinco elementos atirou. O policial recebeu um tiro na cabeça, foi socorrido pelos colegas de trabalho e levado para o Hospital Dom João Becker, em Gravataí, mas não resistiu e veio a falecer.

A operação era para desbaratar uma quadrilha do tráfico de drogas.

A esposa da vitima Raquel Biscaglia, escrivã, era da mesma equipe de investigação, e estava no momento em que criminosos atiraram contra os policiais, como estava muito abalada, por ver seu marido morto, entrou em estado de choque e não queria deixar de forma nenhuma do local.

A vítima juntamente com outros seis policiais, sendo um dos agentes a esposa, já haviam entrado no apartamento onde estavam os suspeitos, quando foram feitos os disparos, vindos de um dos quartos. Apesar do tiroteio, não teve outros feridos.

Raquel teria tentado socorrer o companheiro. Mas, ficou muito abalada e entrou em estado de choque, sendo necessário a chegada do psicólogo da Polícia Civil ao condomínio para aconselhar a companheira do escrivão morto.

Após o crime, os cinco suspeito, entre eles uma mulher e quatro homens, foram presos em flagrante. No apartamento encontraram armas, munição, drogas e dois veículos, sendo que um desses veículos era roubado, foram apreendidos ao final da operação.

Segundo o delegado Fábio Mota Lopes, diretor do Departamento de Polícia Metropolitano, a equipe de policiais tinha conhecimento que a quadrilha poderia ter drogas e armas, mas mesmo assim foram tomados de surpresa.