Senado abre consulta pública sobre revogar estatuto do desarmamento


Consulta pública sobre revogação do Estatuto do Desarmamento mobiliza internautas

 

Está sendo realizada no Senado uma consulta pública referente ao Projeto de Decreto Legislativo 175/17, que tem como proposta  a revogação do Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/03) e mais de 14 mil brasileiros já se manifestaram a favor da proposta e  apenas 690 foram contra.

O projeto foi lançado no último dia 5, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e  aguarda apenas a indicação de um relator. Qualquer pessoa poderá fazer a  consulta, que ficará disponível enquanto a proposta tramitar na Casa.

O senador Wilder Morais (PP-GO)   foi o responsável por propôr o plebiscito,  que será realizado juntamente com as eleições gerais de 2018, assim o povo poderá opinar  sobre a liberação do porte de armas de fogo para cidadãos residentes em áreas rurais e também sobre a revogação do Estatuto do Desarmamento e  o porte de arma para pessoas que preencham determinadas regras, mas só será possível após a substituição por um instrumento normativo.

O senador disse, “Após observar diversos dados do nossa Política Nacional de Segurança Pública, notei que é chegado o momento de fazermos uma reflexão sobre a questão do direito de defesa em nosso país e, para isso, a população deve ser consultada diretamente. Nós iremos solicitar a presença de pessoas da sociedade civil para discutir a questão no Parlamento”.

Para comunicar sobre  será feita uma campanha publicitária pela Justiça Eleitoral no rádio, na televisão e na internet para comunicar a todos sobre o plebiscito e garantir que sejam feitas manifestações  tanto a favor, quanto contra a revogação do Estatuto do Desarmamento e a liberação do porte de armas.

Segundo o senador,  após mais dez anos do Estatuto do Desarmamento, não existe nenhuma pesquisas que mostre a redução da violência.  O senador argumenta, “Pelo contrário, desde a entrada em vigor daquela Lei, o número total de homicídios no Brasil aumentou 20%, atingindo a preocupante marca de 60 mil assassinatos por ano”.

 

Veja o vídeo: