PF prende suspeito de “abuso sexual” de trinta menores na internet


O pedófilo contatava as vítimas pelo perfil social e depois ameaçava as vítimas com propostas sexuais.

Um homem, 27 anos, foi preso pela Polícia Federal em sua casa, em Poá, na Grande São Paulo, pela manhã de 06/07/2017, suspeito de cometer abusos sexuais em 30 trinta menores com idades entre 7 a 17 anos.

As investigações foram instauradas a há cerca de dois meses e concluíram que esta pessoa selecionava as vítimas pelas fotos e publicadas nas redes sociais. Ele abordava as meninas dizendo ser fotógrafo profissional, prometendo as garotas que ele as transformaria em modelo, depois que ganhava a confiança das vítimas, pedia que elas enviassem fotos nuas. Quando as garotas negavam as fotos, ele mostrava fotos de modelos, que ele promovia e que obtiveram sucesso, que seriam testemunhas de suas boas intenções. Mas, essas “modelos” eram perfis falsos, que ele mesmo fazia. Quando ele conseguia as fotos, depois de muita pressão, o suspeito ameaçava as menores de idade, de publicar as imagens na internet, e obrigava as meninas a se exporem cada vez em situações de cunho sexual degradantes. Num dos casos, uma adolescente de16 anos, teve que fazer sexo oral em seu irmãozinho de 3 anos e mandar as fotos e vídeos para o suspeito.

Houve cooperação da policial internacional dos EUA, que detectaram um fluxo de material pornográfico por uma rede social, que envolvia menores de idade.

Segundo foi apurado, o preso será indiciado e permanecerá à disposição da 6ª Vara da Justiça Federal de Guarulhos. Ele responderá pelos crimes de estupro de vulneráveis, produção, posse e divulgação de arquivos de abuso sexual de menores, cujas penas somadas podem variar entre 17 e 36 anos de prisão.

Após o inquérito, o suspeito ficará à disposição da 6ª Vara da Justiça Federal de Guarulhos, na zona leste da Grande São Paulo, onde responderá pelos crimes de estupro de vulneráveis, produção, posse e divulgação de arquivos de abuso sexual de menores, e caso seja condenado, poderá pegar penas entre 17 e 36 anos de prisão. O nome do suspeito e nem das vitimas não foram revelados.