Exército não sabe o que fazer com general que falou em intervenção militar


Michel Temer, Raul Jungmann e Eduardo Villas Bôas estão sem saída.

 


Michel Temer, Raul Jungmann e Eduardo Villas Bôas estão se sentindo sem saída, desde que o general Antônio Hamilton Mourão, ( dia 15) disse para quem quisesse ouvir que as Forças Armadas devem “impor” uma atitude militar, caso o Judiciário não solucione os casos de corrupção.

Por que não vamos derrubar esse troço todo“? Questiona os presentes na reunião da maçonaria, e ainda revela, que essa é uma pergunta feita aos colegas do Alto Comando do Exército.

O general já fez outras vezes declarações polêmicas criticando a política brasileira, tanto que em outubro de 2015, teve que se afastar do Comando Militar do Sul por dizer o que pensava a militares da reserva, na ocasião ele falou para que o Brasil precisa “despertar para uma luta patriótica”. E mais ou menos um mês antes desferiu comentários contra a ex-presidenta Dilma Roussef.

O comandante do Exército, Eduardo Villas Bôas, está com as mão atadas, pois se teme tomar medidas punitivas contra o general e o feitiço virar contra ele, pois poderia transforma-lo em herói. Villas Bôas não gostou da posição tomada pelo general Mourão, mas resolveu ficar calado.

O ministro da Defesa, Raul Jungmann e Michel Temer acabaram optando por colocar uma pedra sobre a fala de Mourão e esquecer tudo rapidamente.

Michel Temer, Raul Jungmann e Eduardo Villas Bôas  têm plena consciência de que tomar alguma atitude contra o general Mourão, pois qualquer atitude impensada poderia inflar os ânimos já insatisfeitos com as medidas,  que diminuíram ainda mais  os recursos destinados às Forças Armadas.

Mourão que em março irá para a reserva, com certeza deve intensificar os discursos contra a classe política, pois poderá ser mais um nome a se candidatar à sucessão presidencial.

Veja o vídeo: