Policia Federal Fernandinho Beira-Mar lava dinheiro do crime em bilhete;veja


Fernandinho Beira-Mar mesmo preso passava bilhetes para colega de cela

 

Polícia Federal prova que Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, comandava o crime através de bilhetes. Por meio de recados escritos foram descoberto ordens como a divisão do faturamento da quadrilha, pagamento de advogados e até mesmo visitas de parentes. Nos bilhetes estavam detalhados como eram lavado o dinheiro do tráfico.

Os investigadores concluiriam que Beira-Mar lavava o dinheiro do tráfico, usando em obras no Parque das Missões, Duque de Caxias, onde fica  a comunidade que ele nasceu e hoje é dominada por seus comparsas.

No e-mail de seu filho, Luan Medeiros da Costa, tinha conversas descrevendo a compra de materiais de construção para as “obras na MS”, abreviação de Parque das Missões nos valores de R$ 26,500 e R$ 3,500 para pagamento do mestre de obras.

Segundo a Justiça Federal de Rondônia, os valores repassados e as datas “coincidem com o período do início das obras no Parque das Missões, as quais são custeadas pela organização criminosa”.

O criminoso se unia a empresários para lavar dinheiro, os que aceitavam participar do esquema em troca recebiam uma parte dos lucros, dessa forma participavam do “fornecimento de serviços e produtos dentro das comunidades que comanda”, segundo relatos da polícia.

Em outro bilhete interceptado, o traficante ainda fala, “Hoje, minha despesa mensal gira em torno de R$ 150 mil e esse dinheiro da caixinha mal vai dar para minhas despesas de visita”, diz Fernandinho.

Num outro bilhete Beira-mar diz, que os lucros deverão ser divididos com a venda das cargas de cocaína.

Todas essas transcrições de bilhetes foram descobertas através da operação Epístolas, com essa investigação oito parentes e dois advogados do criminoso foram presos no mês maio. Beira-Mar foi transferido de Rondônia para Mossoró, Rio Grande do Norte.

O ex-ministro da Justiça e ministro do Supremo Alexandre de Moraes, disse que, “Dentro dos presídios esses chefões de facção continuam liderando o crime. E dentro de presídio federal eles não fazem isso. Não vão fazer e vão continuar lá enquanto a Justiça entender ser necessário para garantir a segurança da sociedade“.

 

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